quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma olhada no berço da Política Brasileira

(Independência, François René Moreaux - 1844)

Quais as diferenças mais acentuadas que se pode comparar entre o sentido de Política Antiga e Atual?

 Abordar a Política muitas vezes se torna um desafio. E muitas vezes, é algo totalmente incompreendido pela própria população que vive dentro da realidade da mesma. A Política Brasileira, desde antigamente, não se pode dizer que foi uma Política bem construída. Percebemos isso ao olharmos diante do governo de Dom Pedro I no Brasil. Provavelmente pelo fato de uma colônia ter se tornado independente e ser colocada nas mãos de um homem cujo o seu interesse e preparo não estavam prontos ou qualificados para o mesmo, podemos concluir que poderia ser já um dos fatos que nos levaria a refletir sobre este assunto.
 Diante da história, conseguimos perceber que um governo monárquico, com o decorrer dos acontecimentos históricos (como por exemplo, a evolução constante das Revoluções Industriais), não era, de fato, um governo apropriado, sendo percebido pela monarquia com o decorrer o tempo. É difícil argumentar diante dessas situações, pois se formos comparar o Brasil com os demais países Europeus cronologicamente, conseguimos perceber que diante deles, o Brasil seria um país novo de idade política.
 Porém, mesmo sendo "mais novo" que os demais, se compararmos com os Estados Unidos, conseguimos ver que em um sentido democrático estaríamos um pouco mais avançados. Possuímos um tipo de eleição parcialmente direta com a vontade de eleger um candidato, mas muitas vezes esquecemos de olharmos ao partido em que ele está presente e também o seu histórico.
 Independente da Política Antiga e Atual, percebemos que desde sempre a população acaba não procurando tanto conhecer e explorar os candidatos, sendo uma das possíveis causas o jeito que a mídia aborda, modifica e oculta a nossa Política. Claro que houve momentos em que a população teve sua voz, como nos difíceis momentos da ditadura de Vargas, porém a Política vai continuar trabalhando com si mesma e não com o foco central do país que o próprio não tome voz para mudar o que construiu.

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